mocao_apoioA FETAG-BA, que luta há mais de 50 anos, na defesa dos interesses do homem e da mulher do campo vem manifestar a sua solidariedade de apoio à CONTAG e ao diretor da Confederação, Aristides Santos, referente ao seu pronunciamento, representado a entidade maior, da organização da instância máxima do MSTTR (Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais), no último dia 1º de abril, no Palácio do Planalto, na solenidade de assinatura de decretos para fins da reforma agrária.

Uma fala que representa a disposição do MSTTR em lutar na defesa de conquista históricas para os trabalhadores e trabalhadoras rurais e pela democracia, nunca por meio da violência, como fora insinuado nos meios de comunicação. Sempre pela disputa democrática de projeto de sociedade, como já fazemos há mais de 50 anos, buscando consolidar a implementação no PADRSS (Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário).

Lamentavelmente, a imprensa e setores conservadores interpretam como sensacionalismo, o discurso do dirigente, chegando ao ponto de ataques e ameaças, pelas redes sociais, ao companheiro Aristides e à sua família. Isso evidencia uma ação covarde e desrespeito às opiniões divergentes, bem como ter e assumir suas posturas e posicionamentos políticos. Não é fisiologismo: é militante, tem ideologia.

Nas urnas é que se disputam eleições. É nas urnas em que as opiniões e pensamentos são colocados à prova. É a sociedade, o povo, é quem decide, aprovando ou reprovando. Lamentavelmente, as provocações e ameaças é o comportamento de quem não sabe fazer uma disputa política por meio das urnas e, querem fazer acontecer mais um golpe em nosso país e, por isso, se utiliza da manipulação, coibição e coerção para conquista o poder.

Cremos na democracia. Por isso a defendemos, sempre. Por isso, esperamos que as instâncias responsáveis pelo estabelecimento da democracia no Brasil não permitam a multiplicação de episódios desse tipo e, que não assuma proporções em controle.

A liberdade de expressão e o nosso direito de ir e vir não podem ser violados. Esse atropelo não pode ser tratado com naturalidade. Afinal, mostrando ousadia e desrespeito aos direitos humanos e constitucionais, estão os rostos e nomes dos agressores, totalmente disponíveis nos espaços das redes sociais, principalmente.

As batalhas do MSTTR ocorrem sempre usando como 0”armas” a palavra, as mobilizações de rua, as grandes greves, a ocupação de terras improdutivas, durante sua trajetória. E isso vai continuar.

Por um Brasil de justiça no campo! É o que queremos e sempre lutamos por isso. Durante os 22 anos de realização do Grito da Terra Brasil, reivindicando e buscando a promoção de dias melhores no campo, sempre buscando a unidade na luta, prezamos a aliança do campo e da cidade.

Pouco respeito e sem valorização a quem vive e produz no campo. Só nós sabemos que, durante muitos governos de nossa história, essa sempre foi a realidade.

Não vamos dar um passo atrás, sequer, nas conquistas que tivemos durante os últimos 13 anos.

 

A DIREÇÃO