gri3O Grito da Terra Bahia 2015 reuniu na quinta-feira (21) no Centro Administrativo da Bahia – CAB, em Salvador, cerca de três mil trabalhadores(as) rurais de todas as regiões do estado da Bahia, que realizaram um ato de reivindicação ao governo estadual na busca ao acesso à terra como o início do processo produtivo.

As atividades inciaram ainda cedo com a chegada das caravanas e se concentraram em frente a Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda – SETRE, para logo após dar início ao ato público onde o presidente da Fetag-BA, Cláudio Bastos, ressaltou a grande responsabilidade da entidade, em realizar um ato tão grandioso. “ Queremos lembrar aqui as várias lutas e conquistas ao longo desses 51 anos, cobrando ações para os trabalhadores e trabalhadoras rurais. A pauta do Movimento Sindical Rural da Bahia é também a pauta da Articulação do Semiárido, porque reivindica o direito das mulheres trabalhadoras rurais, o direito à terra, ao crédito; um Plano de Convivência com o Semiárido para o Estado da Bahia. Então, nessa perspectiva, estamos juntos nessa que é uma luta de todos e todas que atuam e vivem no campo”, afirmou.

gri2Para o secretário de Finanças da Fetag-BA, José Antônio, “Esse Grito teve uma unidade muito importante do conjunto da classe trabalhadora, das organizações que atuam no campo em defesa dos agricultores familiares, dos trabalhadores assalariados. Essa unidade permite uma maior força e intervenção. Estamos nas ruas para reivindicar uma pauta que atenda às demandas desse conjunto dos trabalhadores. É preciso que haja clareza e objetividade por parte do Governo do Estado, no sentido das respostas.” Afirmou.
No período da tarde, Uma comissão formada por dirigentes da Fetag-BA foi recebida pelo governador Rui Costa, na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde foram disccutidos e acordados os principais pontos da pauta de reivindicações dos agricultores familiares. Durante a negociação, a comissão do Grito da Terra Bahia deixou claro que a busca por melhores condições de sustentabilidade para a agricultura rural vai ser uma constante da Federação, como sempre foi ao longo desses anos e que a estrutura do nosso país depende do povo do campo.

gri8“Temos que gritar e mostrar que defendemos o nosso país, as nossas tradições e as nossas raízes, que estão firmadas no campo. Saímos animados, tanto com a participação da nossa gente nessa mobilização, como também com os indicativos apontados pelo Governo do Estado. Agora, é cobrar e verificar se avançaremos nas políticas para o Semiárido. A gente espera que isso se traduza em ações concretas”, concluiu Cláudio Bastos, que também fez um balanço da reunião: “Nosso grito foi vitorioso, reunimos mais de três mil agricultores familiares de toda a Bahia e reforçamos alguns pontos fortes para 2015”. Um dos destaques, segundo ele, é a assistência técnica. “O governador assegurou que esse ponto terá atenção especial do governo”.

 

gri7Clique aqui e veja o balanço na íntegra (vídeo)